Os monges da ordem de Cister podem voltar a Portugal, de onde foram expulsos há 172 anos.
Os monges da ordem de Cister podem voltar a Portugal, de onde foram expulsos há 172 anos. a juntar aos contactos e negociações entre a arquidiocese de Braga e a comunidade de Sobrado, na Galiza, junta-se a diocese da Guarda com contactos para que os discípulos de S. Bernardo de Claraval regressem à Beira Interior.
“aguardo, a todo o momento, que os monges de Cister nos digam que escolheram um local na diocese da Guarda para reiniciar o seu ministério”, disse D. Manuel Felí­cio, bispo da Guarda, acrescentando: “Todos os dias rezo para que Deus nos mande os monges de Cister”.
Sendo certo que o ideal para fundar um mosteiro é um grupo de 12, D. Manuel Felí­cio diz que “se vieram três ou quatro já será um grande bem para a diocese”.
O local para a sua instalação, está ainda em estudo, mas a cidade da Guarda está fora de questão. Isto porque continua a ser válida a regra segundo a qual “os beneditinos gostam dos montes, os franciscanos das aldeias, os jesuítas da cidade e os cistercienses dos vales”.
Quando foi expulsa, em 1834, a Ordem tinha mais de 20 mosteiros. ao longo de quase sete séculos, foi a maior comunidade monástica do país (chegou a ter sete mil monges) e a que mais fez pelo seu desenvolvimento cultural e económico.