Medidas incluem o congelamento de ativos e a proibição de entrarem nos países do bloco comunitário. Visados são considerados os responsáveis pelas «graves violações de direitos humanos» no país
Medidas incluem o congelamento de ativos e a proibição de entrarem nos países do bloco comunitário. Visados são considerados os responsáveis pelas «graves violações de direitos humanos» no país Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) anunciaram esta segunda-feira, 22 de janeiro, a aplicação de um conjunto de sanções aos responsáveis pelo agravamento da situação na Venezuela. Entre os visados está o ministro do Interior, acusado de graves violações dos direitos humanos. Face à constante deterioração da situação na Venezuela, devem incluir-se sete pessoas na lista de imposição de sanções, pode ler-se na decisão que abrange presidentes de altas instituições e chefes do sistema de segurança, entre eles o diretor do serviço de inteligência, Gustavo González, e o ex-comandante da Guarda Nacional Bolivariana, antonio Benavides. Para os ministros da UE, que já haviam aprovado em novembro do ano passado o embargo de armas e de material suscetível de ser usado para repressão, consideram os visados nas sanções como responsáveis pelas graves violações de direitos humanos e da repressão à oposição democrática, que originaram pelo menos 125 mortos. as sanções, segundo o ministro espanhol, alfonso Dastis, são um incentivo para ajudar ao diálogo entre o governo e a oposição, que continua parado. É uma decisão que pode ser suspensa ou reversível quando se constate que há avanços nas negociações, coisa que até ao momento não parece ser o caso, acrescentou o governante.