Os problemas ambientais e a prostituição infantil serão temas fortes na deslocação do Pontífice a Puerto Maldonado, uma cidade remota da amazónia peruana. Pela primeira vez, irão reunir-se as comunidades nativas de praticamente toda a américa do Sul Os problemas ambientais e a prostituição infantil serão temas fortes na deslocação do Pontífice a Puerto Maldonado, uma cidade remota da amazónia peruana. Pela primeira vez, irão reunir-se as comunidades nativas de praticamente toda a américa do Sul O Papa Francisco desloca-se esta sexta-feira, 19 de janeiro, à amazónia peruana, onde é esperado pelos povos nativos que irão pedir-lhe ajuda para resolver os problemas com se confrontam, sobretudo ao nível da desflorestação, da contaminação dos rios e da prostituição infantil. O Pontífice estará em Puerto Maldonado, o último aglomerado urbano do Peru, antes da entrada na selva amazónica, próximo da fronteiras com o Brasil e a Bolívia. Pela primeira vez, nesta povoação, vão juntar-se todas as comunidades nativas de praticamente toda a américa do Sul. É muito difícil tê-los todos reunidos e por isso é um momento histórico, sublinhou às agências internacionais José Trinidad, de 69 anos, antecipando o encontro do Papa com cerca de 3. 500 indígenas peruanos, brasileiros e bolivianos. Francisco, que se tem revelado um fervoroso defensor do pulmão verde do planeta, deverá ouvir reclamações das comunidades e ambientalistas preocupados com a exploração selvagem dos recursos naturais, depois de uma passagem pelo Chile, marcada pela controvérsia em torno dos abusos sexuais e dos conflitos indígenas.