O ano passado foi um dos mais quentes da história, o que confirma a tendência do aquecimento global. Em média, as temperaturas estiveram 1,1 graus centígrados acima da era pré-industrial O ano passado foi um dos mais quentes da história, o que confirma a tendência do aquecimento global. Em média, as temperaturas estiveram 1,1 graus centígrados acima da era pré-industrial a tendência é bastante clara. Desde os anos 1970, as temperaturas continuam a aumentar. Que 2017 seja o ano mais quente ou o segundo mais quente não é história, história é a tendência de aquecimento global, afirmou esta semana um alto representante da Organização Meteorológica Mundial (OMM), durante a apresentação dos resultados da temperatura global em 2017, que apontam para o ano mais quente da história, sem a ocorrência de um fenómeno como o El Nino. O ano de 2016 continua a ser em geral o mais quente da história, mas o ano passado voltou a registar temperaturas mais altas do que o desejável. O calor do Ártico foi especialmente pronunciado e isso terá repercussões profundas e duradouras nos níveis do mar e nos padrões climáticos noutras partes do mundo, explicou, por sua vez, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. além do aquecimento global devido ao aumento dos níveis dos gases de efeito estufa na atmosfera, o clima também tem uma variabilidade natural devido a fenómenos como o El Nino, que tem influência no aquecimento, e La Nina, que tem influência no arrefecimento. O El Nino, de resto, contribuiu para a temperatura recorde em 2016. as temperaturas só contam uma pequena parte da história. O calor em 2017 foi acompanhado pelo clima extremo em muitos países do mundo. Os Estados Unidos da américa tiveram o seu pior ano em termos de desastres climáticos, enquanto que outros países viram o seu desenvolvimento abrandar ou retroceder com os ciclones tropicais, as inundações e a seca, adiantou o líder da OMM.