academia erguida em alexandria, no Egito, também visa «mostrar que não é necessário estar na alemanha ou na Inglaterra para ter sucesso», refere um dos seus fundadoresacademia erguida em alexandria, no Egito, também visa «mostrar que não é necessário estar na alemanha ou na Inglaterra para ter sucesso», refere um dos seus fundadores a guerra na Síria forçou amir awad, campeão sírio, árabe e pan-asiático em luta livre, a abandonar o seu país natal, juntamente com a sua mulher e os seus dois filhos, passando a viver como refugiados em alexandria, no Egito. Depois de um período a trabalhar num restaurante local, onde chegou a diretor do espaço, amir e uns amigos ligados à área desportiva, tiveram a ideia de criar um centro desportivo para refugiados sírios em alexandria.
Para concretizarem o projeto, contaram com o apoio monetário e formativo do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) e da Cáritas. atualmente, o centro desportivo é uma realidade e oferece diariamente a sírios e egípcios aulas de luta livre, kickboxing, taekwondo, karaté, ginástica, dança e zumba.
amir continua a sonhar com a possibilidade de um dia vir a participar nos Jogos Olímpicos. No entanto, graças à academia que fundou, tem agora um outro sonho: treinar os futuros campeões e utilizar o desporto como forma de fazer com que outras pessoas não arrisquem as suas vidas em perigosas travessias marítimas em direção ao continente europeu.
Como campeão, o que devo fazer agora é criar futuros campeões, continuar o que fiz, para mostrar que não é necessário estar na alemanha ou na Inglaterra para ter sucesso, e para que as pessoas reconheçam as capacidades dos desportistas, disse amir awad, em declarações aos serviços de comunicação do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR).