Medida impede que as crianças órfãs possam ser adotadas por cidadãos estrangeiros e incentiva a adoção dentro do próprio país. Decisão surge na sequência de denuncias de abusos fí­sicos de menores levados para fora da Etiópia
Medida impede que as crianças órfãs possam ser adotadas por cidadãos estrangeiros e incentiva a adoção dentro do próprio país. Decisão surge na sequência de denuncias de abusos fí­sicos de menores levados para fora da Etiópia O Parlamento da Etiópia aprovou esta semana uma lei que proíbe a adoção de crianças órfãs, uma medida que surge depois de diversas polémicas em relação às garantias do sistema etíope perante as denúncias sobre alegados abusos físicos e até mortes de menores nas mãos de famílias estrangeiras. a norma agora aprovada anula a possibilidade das crianças órfãs serem adotadas por cidadãos de outros países e estabelece novas medidas para incentivar a adoção dentro do país. alguns deputados, no entanto, expressaram algumas dúvidas sobre a capacidade e disponibilidade dos centros na Etiópia para acolher os menores órfãos. Segundo os responsáveis de uma associação europeia que já participou no processo de adoção de mais de 300 crianças etíopes, o principal problema na Etiópia radica na falta de um sistema público de proteção da infância, pois o acolhimento de menores desamparados está a cargo de organizações privadas e não governamentais.