agência das Nações Unidas perdeu o rasto a milhares de crianças da minoria muçulmana, depois a repressão do exército de Myanmar, no estado de Rakhine. autoridades locais proibiram o acesso à regiãoagência das Nações Unidas perdeu o rasto a milhares de crianças da minoria muçulmana, depois a repressão do exército de Myanmar, no estado de Rakhine. autoridades locais proibiram o acesso à regiãoO porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Marixie Mercado, disse esta semana ser desconhecido o paradeiro de milhares de crianças da minoria muçulmana rohingya, no estado de Rakhine, em Myanmar, denunciando também que aquela região, isolada pelas autoridades locais, enfrenta uma grave carência de bens e serviços essenciais. Em finais de agosto do ano passado, a agência da ONU prestava apoio a 4. 800 crianças rohingya que sofriam de desnutrição aguda grave, em Rakhine. Mas após o início da repressão das forças militares, as organizações internacionais foram proibidas de se deslocar à região e a UNICEF perdeu o contacto com os menores. Neste momento, desconhece-se quantas destas crianças permanecem na região ou fugiram para o vizinho Bangladesh, onde mais de 600 mil rohingyas estão refugiados desde o início da violência. Dados recolhidos pelos funcionários da ONU indicam que os 12 centros de tratamento terapêutico e os centros de cuidados de saúde primária apoiados pela UNICEF, em Rakhine, foram destruídos.