Prelados espanhóis querem «alternativas» aos centros de acolhimento temporário de imigrantes e aos centros de internamento de estrangeiros, e exigem o fim das expulsões arbitrárias em Ceuta e Melilla Prelados espanhóis querem «alternativas» aos centros de acolhimento temporário de imigrantes e aos centros de internamento de estrangeiros, e exigem o fim das expulsões arbitrárias em Ceuta e Melilla Há que procurar alternativas aos Centros de acolhimento Temporário de Imigrantes (CETI, na sigla em espanhol) e Centros de Internamento de Estrangeiros (CIE), há possibilidades que seriam muito melhores, sobretudo quando se juntam menores, famílias, adultos e pessoas que podem estar em situações criminosas. Não é bom para os migrantes, nem tão pouco para o país, advertiu o presidente da Comissão de Migrações da Conferência Episcopal Espanhola, Juan antonio Fernández, durante a apresentação da Jornada Mundial do Emigrante e do Refugiado, que se celebra a 14 de janeiro. Na tomada de posição, os bispos exigiram também que parem as devoluções de imigrantes a Marrocos, e que se tenha muito cuidado na fronteira sul, para não lesar os direitos fundamentais dos migrantes, especialmente dos menores. a devolução sumaríssima sem um julgamento não deve acontecer e, neste sentido, o nosso país já foi condenado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, sublinhou Fernández. O bispo de astorga aproveitou para criticar o governo espanhol por não cumprir o ano passado com a cota de acolhimento de refugiados com que se tinha comprometido. O prazo finalizou em setembro de 2017 e nessa data Espanha havia acolhido pouco mais de uma décima parte dos 17 mil previstos, apesar da Igreja se ter oferecido sempre para colaborar subsidiariamente com as organizações a quem o governo entregou a gestão do processo. Positivamente, Juan Fernández valorizou o distanciamento de Espanha das ondas de xenofobia que surgiram noutros países do centro da Europa, que considerou estar relacionado com a experiência migratória dos espanhóis no passado. aprendemos que o forasteiro é um irmão, não um adversário, apontou.