Emigrantes queixam-se da «indiferença» do executivo português em relação à situação de «maus-tratos» e de insegurança que vivem no país. E pedem mais sensibilidade e agilidade nos processos de retorno a Portugal Emigrantes queixam-se da «indiferença» do executivo português em relação à situação de «maus-tratos» e de insegurança que vivem no país. E pedem mais sensibilidade e agilidade nos processos de retorno a Portugal O presidente do Centro Português de Caracas (CPC), Rafael Gomes, reclamou este fim de semana mais atenção do governo português para com a comunidade portuguesa residente na Venezuela, e acusou o executivo de indiferença em relação à situação de insegurança que se vive no país liderado por Nicolás Maduro. Portugal sabe perfeitamente da situação social que aqui vivemos, porque estamos nos olhos do mundo. No entanto, pretende ver uma realidade de outros tempos, afirmou o dirigente, em nome das duas mil famílias que integram o CPC, durante um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros, augusto Santos Silva. Para Rafael Gomes, citado pela agência Lusa, a verdade está na rua, está todos os dias nos consulados, onde os portugueses pedem documentação para sair da Venezuela, e nas favelas onde também há portugueses bastante carenciados. Portugal não tem em conta a grande quantidade de carenciados que há na Venezuela e os programas de apoio não se agilizam em Lisboa, acrescentou. Os cidadãos portugueses que são sequestrados, expropriados, nos seus negócios ou empresas, sentem a solidão, a falta de apoio e ajuda, porque Portugal nunca se pronuncia () Estamos cansados de discursos herméticos, agradecemos as palavras, mas precisamos realmente de ações, que nos façam sentir realmente como cidadãos portugueses emigrados na Venezuela, concluiu o presidente do CPC.