Custo das consequências sanitárias, ambientais e económicas a nível mundial ronda os 102 mil milhões de euros anuais, segundo estimativas dos especialistas do Banco Mundial
Custo das consequências sanitárias, ambientais e económicas a nível mundial ronda os 102 mil milhões de euros anuais, segundo estimativas dos especialistas do Banco Mundial Há cerca de 3. 000 milhões de pessoas em todo o mundo que ainda utilizam artefactos tradicionais para cozinhar e aquecer as suas habitações, como a lenha, carvão, estrume ou resíduos dos cultivos, o que resulta num custo em termos sanitários, ambientais e económicos calculado em 102 mil milhões de euros anuais, segundo os responsáveis do Banco Mundial. O uso contínuo deste tipo de combustíveis sólidos afeta sobretudo as mulheres e crianças, não só pelos impactos na saúde, mas também porque têm que suportar a maior parte da carga resultante da recolha de lenha e outros combustíveis tradicionais. a transição para formas de cozinhar mais eficientes e menos contaminantes poderia melhorar a saúde das pessoas, reduzir a poluição do ar, aumentar a produtividade e proteger o meio ambiente. Mas para que essa mudança aconteça, é necessário alterar comportamentos, reforçar a sensibilização e ajudar as empresas para que correspondam à procura com produtos mais acessíveis e amigos do ambiente, referem os especialistas. O Banco Mundial está a desenvolver programas em 13 países, que promovem formas de cozinhar e aquecer as habitações não contaminantes. Segundo a instituição, estas campanhas já beneficiaram 11 milhões de pessoas, que agora têm acesso a soluções mais limpas e eficientes para uso doméstico.