Os comissários e assistentes de bordo vão ter acesso a ferramentas que lhes permitam perceber quando estão perante situações de tráfico de pessoas, e como poderão agir para dar resposta à situação Os comissários e assistentes de bordo vão ter acesso a ferramentas que lhes permitam perceber quando estão perante situações de tráfico de pessoas, e como poderão agir para dar resposta à situação a agência de Direitos Humanos da ONU, em colaboração com a Organização de aviação Civil Internacional (OaCI), está a ultimar um guia para as companhias aéreas prepararem o seu pessoal de cabine sobre como identificar casos de tráfico de pessoas em aviões. Se os tripulantes de cabina suspeitam que há um caso de tráfico a bordo de uma aeronave, é necessário avaliar adequadamente a situação antes de iniciar qualquer resposta, referem os autores da publicação, que deverá ser lançada no próximo mês de março. Entre os exemplos que vão constar do guia estão incluídas situações em que um passageiro não controle a sua documentação ou leve documentos de identidade falsos, desconheça o seu destino final, não possa expressar-se diretamente, ou não tenha liberdade de movimentos para separar-se dos passageiros que o acompanhem no avião. Caso seja identificada uma possível vítima, a tripulação é aconselhada a seguir uma série de procedimentos específicos de notificação, quer a aeronave esteja no ar ou em terra, e sempre tendo a preocupação de não colocar em perigo a segurança da vítima e a dos outros passageiros.