Equipas humanitárias e governos de vários países estão a trabalhar em conjunto para preparar as respostas aos efeitos do fenómeno «La Nií±a», que pode originar condições climáticas extremas
Equipas humanitárias e governos de vários países estão a trabalhar em conjunto para preparar as respostas aos efeitos do fenómeno «La Nií±a», que pode originar condições climáticas extremas O sistema humanitário das Nações Unidas e os governos de vários países estão a preparar um série de sistemas de resposta para reagir aos possíveis efeitos do fenómeno climático La Nina, esperado para este ano. Recorde-se, que entre 2015 e 2016, uma centena de países foi afetada pelo fenómeno El Nino, que causou secas severas, especialmente em África. a diferença esperada para este ano é que estão previstas descidas na temperatura da água do mar, o que pode provocar também condições climáticas extremas e originar problemas graves às populações, que o Gabinete para a Coordenação de assuntos Humanitários da ONU (OCHa, na sigla em inglês) quer prevenir e minimizar. Depois de anos a sofrer condições de seca, vários países construíram sistemas de alerta que lhes permitem antecipar fenómenos que agravem a situação dos populações rurais. Não queremos que uma nova seca resulte em necessidades humanitárias, com a distribuição de comida e água, explicou Greg Puley, da OCHa. Para o responsável, o importante é atuar por antecipação. Se atuarmos cedo, podemos mitigar o impacto e evitar que se agrave uma situação já bastante difícil. Quanto mais cedo implementarmos um sistema de resposta, mais eficiente será essa resposta, sublinhou Puley.