Grupo de relatores independentes das Nações Unidas acusam autoridades sauditas de usarem as leis contra o terrorismo para punirem manifestantes e defensores de direitos humanos Grupo de relatores independentes das Nações Unidas acusam autoridades sauditas de usarem as leis contra o terrorismo para punirem manifestantes e defensores de direitos humanos a arábia Saudita continua a restringir severamente os direitos de reunião e de liberdade de expressão, usando muitas vezes as leis contra o terrorismo para punir manifestantes e defensores de direitos humanos, incluindo jornalistas, religiosos e académicos, denuncia um grupo de relatores independentes das Nações Unidas. Os especialistas afirmam que o país continua a praticar uma restrição severa aos direitos de reunião e liberdade de expressão, e revelam que mais de 60 pessoas foram detidas desde setembro do ano passado. alguns dos detidos são membros da associação Saudita de Direitos Políticos e Civis, o que, no entender os relatores, comprova o padrão de detenções arbitrárias e sistemáticas. Em comunicado, é referido ainda que apesar de ter sido eleita para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, em 2016, a arábia Saudita continua com práticas de silenciar, prender de forma arbitrária e perseguir ativistas. Os relatores pedem, por isso, que o governo liberte os detidos que exerciam os seus direitos de forma pacífica e que lhes assegure uma indemnização pelos danos causados.