Protestos contra a manutenção de Kabila no poder deram origem a várias mortes. autoridades prenderam mais de uma centena de manifestantesProtestos contra a manutenção de Kabila no poder deram origem a várias mortes. autoridades prenderam mais de uma centena de manifestantesO secretário-geral das Nações Unidas, antónio Guterres, manifestou-se preocupado com os relatos de repressão violenta durante os protestos em várias cidades da República Democrática do Congo a exigir a saída do poder do Presidente Joseph Kabila. Pelo menos cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas. Mais 120 manifestantes foram detidos. Numa nota emitida na sequência dos acontecimentos, Guterres pede moderação ao governo e às forças de segurança nacionais, recordando que os direitos à liberdade de expressão e à reunião pacífica dos congoleses têm que ser garantidos. Um acordo político, assinado em 2016, previa a realização de eleições até dezembro de 2017, mas o Presidente Kabila continua no poder, após terminar os dois mandatos, o máximo previsto por lei. Para o líder da ONU, o cumprimento do acordo continua a ser a única forma viável para uma transferência pacífica de poder e para a consolidação da paz no país.