Estudo de agência das Nações Unidas conclui que as redes sociais «facilitam os processos de radicalização» e podem ser utilizadas para causar medo entre os internautas Estudo de agência das Nações Unidas conclui que as redes sociais «facilitam os processos de radicalização» e podem ser utilizadas para causar medo entre os internautas Os extremistas violentos estão a utilizar a internet para atrair seguidores, divulgar conteúdos e manter o diálogo com os jovens, um método que facilita os processos de radicalização, revela um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), divulgado esta terça-feira, 2 de janeiro. Depois de avaliarem mais de 500 estudos em árabe, inglês e francês sobre extremismo violento nas redes sociais, os autores da investigação concluíram que a radicalização deve ser vista no contexto de outras plataformas de comunicação e de fatores sociais, incluindo motivos políticos, sociais, culturais, económicos e psicológicos. O estudo revela ainda que os extremistas usam as plataformas digitais para causar medo entre os internautas e polarizar as sociedades, e alerta que as tentativas para combater o uso das redes sociais não são eficazes, pois podem prejudicar as liberdades de informação e de expressão, a privacidade e o direito à associação.