Coordenador-adjunto do programa de controlo da malária no país diz que 2017 está a ter um número de casos e de mortes «um pouco alarmantes», devido à existência de surtos em vários pontos do Estado
Coordenador-adjunto do programa de controlo da malária no país diz que 2017 está a ter um número de casos e de mortes «um pouco alarmantes», devido à existência de surtos em vários pontos do EstadoMais de três milhões de casos de malária e quatro mil mortes derivadas da doença, ocorreram até agosto em angola, e desde setembro que a situação se agravou. Segundo Rafael Dimbu, coordenador-adjunto do Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM), no último trimestre, o número de casos e de mortes resultantes da malária aumentaram.
Este ano, de uma forma muito particular está a ter dimensões um pouco alarmantes porque estamos a ouvir falar em surtos um pouco por todo o país, que o Ministério da Saúde está a acompanhar, disse o responsável em Luanda (angola), durante uma sessão onde foi apresentada a situação epidemiológica da malária.
De acordo com Rafael Dimbu, a malária é um problema de saúde pública no país, sendo a primeira causa de morte por doença, de internamento e de faltas às aulas e ao trabalho. as pessoas mais atingidas pela doença continuam a ser as menores de cinco anos de idade, sendo que a chegada tardia ao hospital agrava o estado de saúde das vítimas e contribui para o número de mortes.
Numa tentativa de solucionar este problema, Rafael Dimbu referiu que o Ministério da Saúde reativou o Conselho Nacional para as Emergências, que contempla vários ministérios ligados ao controlo da doença. ainda com o objetivo de travar a doença, o responsável destaca a importância do reforço da mobilização social, da melhoria do saneamento básico e da distribuição de mosquiteiros.