Representante da Unicef exemplifica a situação dramática vivida no país, com o caso de uma criança que ficou num estado de «pele e osso» porque a família não teve dinheiro para pagar a viagem de autocarro até um hospital
Representante da Unicef exemplifica a situação dramática vivida no país, com o caso de uma criança que ficou num estado de «pele e osso» porque a família não teve dinheiro para pagar a viagem de autocarro até um hospitalas crianças que vivem no Iémen não poderiam ter tido um ano pior do que 2017, indicam os responsáveis pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O mês de dezembro ainda não chegou ao fim, e são já mais de 80 os menores que foram mortos ou que ficaram feridos devido ao conflito.
Meritxell Relano, representante da agência no país, refere que 2017 foi horrível. além dos confrontos, milhares de menores são vítimas de uma epidemia de cólera, sofrem com a fome, com a falta de acesso ao sistema de saúde e ainda enfrentam as consequências de bloqueios, que impedem a entrada de bens urgentes no país.
a representante da Unicef, citada pelos serviços de comunicação das Nações Unidas, apela a uma solução política para aquilo que qualifica como o um conflito criado pelo ser humano, que está vigente há quase três anos, e que se não for solucionado poderá causar a morte a mais crianças.
Segundo Meritxell Relano, o nível de pobreza das famílias iemenitas alcançou um patamar insustentável. Um desses exemplos é o caso de uma mãe, que atualmente se encontra num hospital em Áden com o seu filho de sete anos, em pele e osso, que chegou a esse estado porque a família não o conseguiu transportar antes até ao hospital devido à falta de dinheiro para pagar a viagem de autocarro.