O presidente da Quercus refere que a produção de plástico é insustentável e que as restrições à utilização de sacos produzidos com este material são insuficientesO presidente da Quercus refere que a produção de plástico é insustentável e que as restrições à utilização de sacos produzidos com este material são insuficientes a produção de plástico vai crescer 40 por cento nos próximos anos, devido a um investimento no valor de 180 mil milhões de dólares, em fábricas de plástico bruto nos Estados Unidos da américa (EUa), desde 2010. Tal aumento alarma João Branco, presidente da associação ambientalista Quercus.
Isto é deveras preocupante porque nós já sabemos que o plástico está a tornar-se insustentável nomeadamente no lixo oceânico. O mercado é totalmente liberal no que respeita à produção de plásticos descartáveis, alerta. Defendemos, há muito, que deve haver restrições governamentais à produção, também em Portugal. Isto não acontece apenas nos EUa, acontece em todo o mundo e também no nosso país, acrescenta o responsável.
João Branco defende que as restrições não podem resumir-se aos sacos de plástico. Tem que haver proibição aos plásticos descartáveis, mas deve haver também uma redução gradual, mas forte, à utilização de embalagens de plástico, realça. Temos plástico em tudo… nas embalagens de iogurte, do presunto, do champô, nos refrigerantes. E tudo isto alimenta a indústria, exemplifica o presidente da Quercus.
a maior preocupação relativa a esta problemática centra-se na poluição nos oceanos, uma vez que, se tudo continuar conforme está atualmente, temos estudos sérios a dizer-nos que em 2050 vai haver mais plástico do que peixe nos oceanos, recorda o responsável, citado pela Rádio Renascença (RR).