Investigador norte-americano estima um aumento significativo da quantidade de imigrantes que solicitam asilo à União Europeia, caso as emissões de carbono se mantenham ao ritmo atual Investigador norte-americano estima um aumento significativo da quantidade de imigrantes que solicitam asilo à União Europeia, caso as emissões de carbono se mantenham ao ritmo atual Uma nova investigação, cujos resultados foram publicados na revista Science, estima que o número de imigrantes a solicitar asilo na União Europeia quase triplicará nos últimos 15 anos antes de se chegar a 2100, caso as emissões de carbono continuem ao mesmo ritmo. a Europa já tem conflitos sobre quantos refugiados admitir. Embora os países mais pobres nas regiões mais quentes sejam os mais vulneráveis às mudanças climáticas, as nossas descobertas destacam até que ponto os países estão inter-relacionados e a Europa verá um número crescente de pessoas desesperadas que fogem dos seus países de origem, explicou Wolfranc Schlenker, um dos autores do estudo.comparando os dados dos pedidos de asilo com as projeções de aquecimento futuro, os investigadores concluíram que um aumento das temperaturas globais de 1,8 graus centígrados, em média, faria aumentar os pedidos de refugio em 28 por cento no ano 2100, o que se traduz em 98 mil pedidos adicionais de asilo por ano. Esta investigação vem juntar-se à corrente de especialistas que defende que as crises climáticas podem desestabilizar as sociedades, agravar conflitos e obrigar as pessoas a fugir dos seus países de origem.