a iniciativa terá início no novo ano, e visa atenuar as dificuldades resultantes do facto do Brasil receber pedidos de refúgio de países com dialetos pouco conhecidos
a iniciativa terá início no novo ano, e visa atenuar as dificuldades resultantes do facto do Brasil receber pedidos de refúgio de países com dialetos pouco conhecidosas entrevistas de pedido de acolhimento no Brasil vão contar com um banco de intérpretes em 2018, formado por cidadãos voluntários com conhecimentos avançados de línguas. Segundo Rogério Galloro, Secretário Nacional da Justiça, o Brasil recebe pedidos de refúgio de vários países, alguns deles com dialetos pouco conhecidos.

Percebemos a necessidade da presença de um intérprete para que o solicitante se sinta à vontade, contando com detalhes os motivos que o fizeram procurar o Brasil para viver. Desta forma, o órgão responsável por analisar e deliberar os pedidos de reconhecimento da condição de refugiado (Conare) poderá analisar com maior efetividade se o caso é ou não um caso de refúgio, explicou o responsável.

Rogério Galloro recorda que o estatuto de refugiado é concedido ao imigrante que sofre perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou que tenha fugido de quadro grave e generalizada violação de direitos humanos. O responsável realça ainda que a iniciativa vai permitir garantir qualidade, celeridade e segurança ao processo.

ao colocar os cidadãos como intérpretes, a iniciativa deverá ainda ser uma forma de promover a sensibilização social em relação aos movimentos migratórios, destacou o também presidente do Conare, citado pelos serviços de comunicação das Nações Unidas. O trabalho voluntário resultará de um acordo de cooperação técnica assinado entre a Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e a Universidade de Brasília.