Estratégia das autoridades sanitárias passa pelo investimento na pulverização doméstica, no reforço dos laboratórios e no trabalho concertado entre os diversos parceiros e entidades da área da saúde Estratégia das autoridades sanitárias passa pelo investimento na pulverização doméstica, no reforço dos laboratórios e no trabalho concertado entre os diversos parceiros e entidades da área da saúde O ministro da Saúde e Segurança Social de Cabo Verde, arlindo do Rosário, reafirmou esta semana a intenção de erradicar o paludismo no país, até 2020, e manifestou-se disponível para liderar o processo de eliminação da doença também ao nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEaO). Cabo Verde está aberto para partilhar a sua experiência em matéria de combate ao paludismo, disse o governante, explicando que a estratégia para alcançar a meta zero de casos de paludismo passa por trabalhar na pulverização domiciliar, no reforço dos laboratórios, na localização dos casos e tratamento da área e de, sobretudo, trabalhar de forma concertada com os diversos parceiros para uma ação articulada. Para Kesetebirhan admasu, diretor mundial da Roll Back Malaria (um organismo que congrega várias instituições empenhadas no combate ao paludismo), Cabo Verde tem condições para assumir a liderança do processo para eliminação da doença na sub-região. Nós queremos que o trabalho seja transfronteiriço por causa da mobilidade de pessoas. Portanto, há o risco de pacientes infetados trazerem a doença que pode já estar eliminada e reintroduzi-la no país novamente. Por isso, é importante que esse esforço seja coletivo, explicou o responsável.