Estados-membros da União Europeia não chegam a acordo sobre como gerir o acolhimento de refugiados no espaço comunitário. Mantêm-se as divisões quanto às quotas obrigatórias de recolocação
Estados-membros da União Europeia não chegam a acordo sobre como gerir o acolhimento de refugiados no espaço comunitário. Mantêm-se as divisões quanto às quotas obrigatórias de recolocaçãoOs representantes dos 28 Estados-membros da União Europeia mantiveram um aceso debate durante a Cimeira que decorre em Bruxelas (Bélgica) sobre como gerir o acolhimento de refugiados, mas mantêm-se as divisões em relação às quotas obrigatórias, sobretudo entre os países do oeste e este do bloco comunitário. as quotas dividiram realmente a União Europeia, devemos ser prudentes no futuro, afirmou o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, cuja país forma parte do grupo de Estados da ex-União Soviética que se opõem a acolher migrantes.com a diminuição da pressão migratória em solo europeu, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, propôs ao líderes uma discussão franca sobre migrações, mas à porta fechada. Tusk procura manter a unidade da UE, em plena negociação para a saída do Reino Unido e para a reforma do regulamento de Dublin, que estabelece que o primeiro país a ser pisado por um migrante deve ser o responsável pelo pedido de asilo. a chegada de centenas de milhares de migrantes, entre eles muitos sírios que fugiam da guerra, às costas gregas e italianas, levou a UE a revogar parcialmente a suas regras migratórias e a criar um plano de distribuição, baseado num sistema de quotas. ao abrigo deste programa, foram recolocados 32 mil requerentes de asilo, quando o objectivo incial era de 160 mil. Perante a recusa de alguns países em acolher refugiados, o executivo comunitário tomar uma atitude e a apresentar uma queixa no Tribunal Europeu contra a República Checa, Hungria e Polónia, por não cumprirem com as quotas estabelecidas.