O ano passado, os explosivos de guerra mataram uma média de 23 pessoas por dia. Foi a taxa mais alta desde 1999, que registou também um número de recorde de vítimas menores O ano passado, os explosivos de guerra mataram uma média de 23 pessoas por dia. Foi a taxa mais alta desde 1999, que registou também um número de recorde de vítimas menores O número de pessoas mortas ou mutiladas por minas antipessoais ou restos de explosivos de guerra aumentou pelo segundo ano consecutivo, com uma taxa recorde de crianças, apesar do uso deste tipo de armamento por parte dos Estados seja pouco frequente após a assinatura do Tratado de Ottawa, há duas décadas. Segundo o relatório anual da Campanha Internacional para a Proibição das Minas antipessoais, em 2016 registaram-se 8. 605 vítimas deste tipo de artefactos, sendo que pelo menos 2. 089 perderam a vida. Estes números significam um aumento em relação a 2015 (6. 967 vítimas) e a taxa mais alta, desde 1999. O documento revela ainda que o balanço anual termina com o valor mais alto de sempre do número de crianças vítimas de minas – 1. 544, das quais 498 morreram. O país com mais vítimas foi a Ucrânia, seguida do Mali e Paquistão. No total, houve vítimas em 56 países, a um ritmo de 23 por dia, o dobro do registado em 2013.