Dados relativos aos casos registados o ano passado revelam um aumento de 18 por cento. Em contrapartida, diminuiu o número de mortes relacionados com a doença Dados relativos aos casos registados o ano passado revelam um aumento de 18 por cento. Em contrapartida, diminuiu o número de mortes relacionados com a doença a ministra da Saúde de Moçambique, Nazira abdula, manifestou-se preocupada com o elevado número de casos de malária registados no centro e sul do país e apelou esta semana à união de esforços do setor da saúde para o desenvolvimento de boas práticas e de propostas inovadoras, no combate à doença. Segundo dados oficiais, em 2016 registaram-se em Moçambique 7,5 milhões de casos de malária, o que significou um aumento de 18 por cento em relação ao ano anterior. Já a quantidade de óbitos relacionados com a doença baixou 32 por cento, passando de 2. 465 em 2015, para 1. 685 em 2016. Para Nazira abdula, apesar do conhecimento sobre a malária, a doença continua a constituir um dos maiores problemas de saúde pública no país e a causar um elevado número de vítimas mortais e sequelas por complicações: a malária interfere negativamente no desenvolvimento económico e social do país, mantendo o ciclo da pobreza, devido ao elevado absentismo escolar e laboral.