Organizações querem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas passe à ação perante os «crimes contra a humanidade» que dizem estar a ser cometidos em Myanmar, contra a minoria rohingyaOrganizações querem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas passe à ação perante os «crimes contra a humanidade» que dizem estar a ser cometidos em Myanmar, contra a minoria rohingyaUm grupo de mais de 80 organizações não governamentais, entre elas a Human Rights Watch (HRW) e a amnistia Internacional (aI), exigiu ao Conselho de Segurança da ONU, esta quarta-feira, 12 de dezembro, que passe das condenações à ação, para travar e punir os crimes que estão a ser cometidos contra a minoria rohingya, em Myanmar (ex-Birmânia). aproveitando a reunião do órgão máximo da ONU para abordar a crise rohingya, que se realiza hoje, as organizações pedem ao Conselho que adote ações urgentes e imediatas para abordar a campanha de limpeza étnica e de crimes atrozes, cometidos contra a população rohingya pelas forças de segurança de Myanmar, no estado de Rakine. as palavras de condenação da ONU não tiveram como resultado que o governo de Myanmar ponha fim aos abusos ou faça prestar contas aos responsáveis. É o momento de uma ação internacional rápida, concertada e efetiva, sublinham os subscritores do pedido, onde figuram também algumas organizações religiosas. No documento, é solicitado também o embargo de armas para o exército de Myanmar, que inclua o fornecimento direto ou indireto, a venda ou transferência de todo o tipo de armas, munições e outro material militar.