Mais de uma centena de menores precisam de ser retirados com urgência do leste da cidade de Ghouta, para receberem assistência médica, alertam os responsáveis das Nações Unidas Mais de uma centena de menores precisam de ser retirados com urgência do leste da cidade de Ghouta, para receberem assistência médica, alertam os responsáveis das Nações Unidas Pelo menos cinco crianças morreram nos últimos dias na cidade síria de Ghouta por falta de assistência médica, segundo informações do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que alerta para a necessidade de serem retirados urgentemente mais de 130 menores do leste da cidade, para receberem tratamento médico. Ghouta fica a 10 quilómetros da capital Damasco e é uma das zonas do país que continua cercada. Há 400 mil pessoas que estão sem receber ajuda humanitária desde 2013 e as condições de saúde estão entre as piores, desde o início do conflito, em 2011. as crianças, entre sete meses e 17 anos, precisam de ajuda imediata por sofrerem de falhas nos rins, desnutrição severa ou ferimentos causados durante o conflito. Para darem uma ideia da gravidade da situação, os trabalhadores de saúde do UNICEF recorrem ao caso de um menino de dois anos que estava tão desnutrido que o seu braço tinha a espessura de um dedo. Para o representante do UNICEF na Síria, Fran Equiza, é fundamental acabar com a violência no país para proteger os menores. O responsável pede ainda acesso incondicional para que todos os menores sírios possam receber assistência humanitária e apela às partes em conflito para permitirem que doentes e feridos possam ser retirados da cidade imediatamente.