Organização Internacional para as Migrações documentou mais de 25 mil mortos e desaparecimentos de migrantes nos últimos três anos, mas admite que este número esteja aquém da realidade Organização Internacional para as Migrações documentou mais de 25 mil mortos e desaparecimentos de migrantes nos últimos três anos, mas admite que este número esteja aquém da realidade a verdadeira quantidade de mortos ocorrida durante os movimentos migratórios em todo o mundo ainda está por apurar, pois faltam dados de algumas rotas e mais rigor na recolha da informação por parte das autoridades de algumas regiões, admitem os responsáveis da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Na recolha que tem vindo a ser feita pelo Projeto Migrantes Desaparecidos da OIM, desde 2014, foram documentados mais de 25 mil mortos e desaparecidos, mas os especialistas da organização acreditam que este número será muito superior. É possível que a maior parte das mortes de migrantes ocorram em grandes espaços não patrulhados, e por isso esses dados não são apanhados na cobertura das crises migratórias. a atenção sobre o Mediterrâneo levou à obtenção de melhor informação na rota da Europa, mas há pouco conhecimento público sobre os riscos que enfrentam os migrantes antes de chegarem à costa da Turquia ou do Norte de África, refere a OIM. Para a organização, o melhoramento de dados sobre as mortes de migrantes é extremamente importante, num momento em que os Estados discutem a melhor forma de alcançar uma migração mais segura, no âmbito das negociações para assinatura do Pacto Mundial para a Migração, que deverá ser assinado em 2018.