Relatório da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura sobre o panorama nutricional na Europa e Ásia Central revela que 17 em cada 100 europeus sofrem de «insegurança alimentar grave» Relatório da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura sobre o panorama nutricional na Europa e Ásia Central revela que 17 em cada 100 europeus sofrem de «insegurança alimentar grave» Há 7,5 milhões de adultos na União Europeia que estão a passar fome ou foram obrigados a reduzir a ingestão de alimentos e a saltar refeições, segundo o mais recente relatório regional para a Europa e Ásia Central da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FaO). Segundo ariella Glinni, coordenadora do estudo, embora na região em análise não se tenham verificado retrocessos na luta contra a mal nutrição (ao contrário da tendência global), os avanços estancaram nos últimos anos. E a zona não está isenta de fome. No Tajiquistão, por exemplo, três em cada 10 pessoas não comem o suficiente. Já no que respeita à obesidade, o grande problema nutricional desta parte do mundo, as piores taxas registam-se em Malta (29,6 por cento), Turquia (29,3) e Reino Unido (29,1). Os autores do documento admitem que o excesso de peso possa resultar da pobreza, que leva as pessoas a consumirem alimentos mais baratos e de pior qualidade. E que o aumento da obesidade poderá estar relacionado com o aumento dos rendimentos, que permite adquirir produtos com maior conteúdo calórico, e com a opção por estilos de vida mais sedentários.