Grupo de relatores independentes de direitos humanos emitiu um comunicado a alertar os países envolvidos nas negociações do acordo global para as migrações que o documento final deve ter uma posição firme contra a discriminação
Grupo de relatores independentes de direitos humanos emitiu um comunicado a alertar os países envolvidos nas negociações do acordo global para as migrações que o documento final deve ter uma posição firme contra a discriminação Em antecipação ao encontro preparatório sobre um pacto global para a migração, que se iniciou esta segunda-feira, 4 de dezembro, no México, um grupo de especialistas em direitos humanos alertou os representantes dos países envolvidos nas negociações, que os Estados devem deixar claro que os discursos de ódio, violência e estigmas não podem ser tolerados. Os subscritores do comunicado lembram que é fundamental mostrar que os migrantes e refugiados levam diversidade e enriquecem sociedades, economias e culturas, defendendo, por isso, a definição de reformas políticas, legais e sociais que promovam mais integração e solidariedade. Para os especialistas, é preciso ter em conta as condições negativas e desumanas que muitos migrantes enfrentam, além das políticas migratórias rígidas, que não conseguirão parar a migração, mas apenas aumentar o sofrimentos dos migrantes. Por fim, manifestam preocupação com o risco de tráfico de pessoas nos movimentos de migrantes e sugerem que os centros de detenção de migrantes sejam utilizados apenas como último recurso. Quanto às crianças desacompanhadas, afirmam que jamais deviam ser detidas.