Metas estabelecidas para os próximos anos estão em risco caso não sejam tomadas medidas urgentes, segundo o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde
Metas estabelecidas para os próximos anos estão em risco caso não sejam tomadas medidas urgentes, segundo o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde a falta de financiamento está a provocar a estagnação da luta contra a malária, e se não forem tomadas medidas urgentes, corre-se o risco de não se cumprirem os objetivos mundiais contra o paludismo para o ano 2020, alertou esta semana o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus. O ano passado foram investidos 2,2 mil milhões de euros para combater a doença, uma verba que ficou muito aquém dos 5,4 mil milhões de euros anuais previstos nos planos estratégicos da OMS. a agência estima que durante 2016 se registaram 216 milhões de casos de paludismo em 91 países, mais cinco milhões do que no ano anterior. O número de vítimas mortais por causa da doença atingiu os 445 mil, um registo semelhante ao de 2015. Tedros Ghebreyesus recorda que dormir debaixo de uma rede mosquiteira tratada com inseticida continua a ser a forma mais comum e eficaz de prevenir a malária na maioria dos países afetados.