Ronda de negociações inicia-se em Genebra, na Suí­ça, e conta com a presença de cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os confrontos mantêm-se e teme-se uma fragmentação do país
Ronda de negociações inicia-se em Genebra, na Suí­ça, e conta com a presença de cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os confrontos mantêm-se e teme-se uma fragmentação do país as negociações para a paz na Síria são retomadas esta terça-feira, 28 de novembro, em Genebra, na Suíça, e contam com a participação de cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que abre novas perspetivas de um consenso internacional sobre o conflito, que dura há seis anos. Esta crise, uma das piores da história da ONU, tem agora um potencial real de se mover na direção de um processo político genuíno, afirmou o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, sublinhando a necessidade de um consenso internacional para permitir que os sírios determinem o seu futuro livremente. após mais de seis anos de guerra, o conflito foi reduzido de de forma significativa em várias províncias na Síria. No entanto, outras áreas do país, incluindo a área oriental de Ghouta, nos arredores da capital Damasco, continuam a enfrentar a violência e têm grandes necessidades humanitárias. Staffan de Mistura teme, por isso, a fragmentação do país. Numa comunicação aos Estados-membros do Conselho de Segurança da ONU, o enviado especial estima que a reconstrução da Síria custará mais de 200 mil milhões de euros. Metade da população foi obrigada a sair das suas casas por causa dos confrontos.