Maioria dos líderes e membros de organizações sociais assassinados pertenciam a comunidades indígenas ou afro-colombianas. acordo de paz pode deixar um vazio que está a ser aproveitado por grupos armados
Maioria dos líderes e membros de organizações sociais assassinados pertenciam a comunidades indígenas ou afro-colombianas. acordo de paz pode deixar um vazio que está a ser aproveitado por grupos armadosO alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) está preocupado com o aumento do número de assassinatos e ameaças contra os defensores dos direitos humanos e líderes comunitários na região da Costa do Pacífico, na Colômbia. a situação é alarmante, afirmam os responsáveis da agênciaDe acordo com os dados recolhidos pelo aCNUR, este ano já foram registadas 78 mortes de líderes e membros de organizações sociais, a que se juntaram mais 13 suspeitas de assassinatos. a maioria das vítimas pertencia às comunidades indígenas ou afro-colombianas. a implementação do acordo de paz assinado entre o governo colombiano e as Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) trouxe novos desafios às comunidades, pois, em alguns casos, o vazio de poder deixado pela desmobilização dos guerrilheiros transformou muitas áreas em territórios de disputa entre grupos armados ilegais, novos e antigos. Neste sentido, o aCNUR considera fundamental que seja garantida a proteção das populações mais afetadas, incluindo os deslocados internos, para a consolidação da paz. Entre outras medidas, é sugerido o reforço policial em áreas específicas e a melhoria das infraestruturas de telecomunicações.