Ministério Público brasileiro lançou uma plataforma que ajuda a identificar áreas desmatadas ilegalmente, com recurso a imagens de satélite. Objetivo é fornecer elementos à sociedade civil para avançar com ações judiciais
Ministério Público brasileiro lançou uma plataforma que ajuda a identificar áreas desmatadas ilegalmente, com recurso a imagens de satélite. Objetivo é fornecer elementos à sociedade civil para avançar com ações judiciais O Ministério Público Federal do Brasil, em parceria com o Ministério do Meio ambiente, lançou esta semana o projeto amazónia Protege, que recorre a imagens de satélite para identificar as áreas desmatadas ilegalmente. através destes dados, a sociedade civil fica com elementos para avançar com ações judiciais para punição dos responsáveis e promover a recuperação das áreas degradadas. Nós temos o compromisso com o futuro. Nosso principal anseio é de criar a consciência de que não se pode desmatar. a proibição do desmatamento não é incompatível com o desenvolvimento, afirmou a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, na sessão de apresentação do projeto. No encontro com os jornalistas, foram apresentados os primeiros resultados do amazónia Protege. Entre agosto de 2015 e julho de 2016, foram localizadas 1. 262 áreas desmatadas ilegalmente na amazónia, o que corresponde a mais de 176 mil hectares, ou seja, uma área maior do que a da cidade de São Paulo.com base nestes dados, o Ministério Público já propôs mais de 700 ações civis públicas, e a ideia é que, a partir de agora, sejam feitas monitorizações regulares. Em simultâneo, as autoridades judiciais vão propor a bancos, instituições de crédito e órgãos estatais, a utilização das coordenadas geográficas para o embargo das áreas desmatadas.