Vigília junta à embaixada da Líbia, em Bissau, serviu para protestar contra a prática da escravatura naquele país, denunciada recentemente através de uma reportagem num mercado de escravos, divulgada pela CNN Vigília junta à embaixada da Líbia, em Bissau, serviu para protestar contra a prática da escravatura naquele país, denunciada recentemente através de uma reportagem num mercado de escravos, divulgada pela CNN a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) promoveu esta semana uma vigília em frente à embaixada da Líbia, em Bissau, para protestar contra a prática da escravatura naquele país e denunciar que há dezenas de jovens guineenses entre as vítimas deste tipo de crime. a manifestação surgiu na sequência de uma reportagem divulgada recentemente pela cadeia televisiva CNN, com imagens de migrantes oriundos de países da África subsariana a serem vendidos como escravos. Estes atos vergonhosos e violadores dos direitos humanos são agravados pela inércia e pela indiferença da comunidade internacional, traduzindo-se num ultraje à consciência da humanidade que não pode ser tolerado em nenhuma circunstância, afirmou o presidente da LGDH, augusto da Silva. Segundo o ativista, há ainda casos de detenções arbitrárias de guineenses na Líbia, em que os familiares foram obrigados a pagar resgates em valores que oscilam entre os 700 e os 1. 000 euros. augusto da Silva exigiu por isso a abertura de um inquérito internacional para identificar e punir os responsáveis, e pediu à comunidade internacional, nomeadamente à União africana, Nações Unidas e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, a criação de uma força internacional com mandato claro para combater o tráfico de seres humanos na Líbia.