O número de chegadas à costa italiana diminuiu, mas em contrapartida, a rota da Grécia registou maior movimento. Os migrantes estão a diversificar cada vez mais a rotas para chegar à Europa
O número de chegadas à costa italiana diminuiu, mas em contrapartida, a rota da Grécia registou maior movimento. Os migrantes estão a diversificar cada vez mais a rotas para chegar à Europa O mais recente relatório da alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) revela que os migrantes e refugiados estão a diversificar as rotas usadas para chegar à Europa. No terceiro trimestre deste ano, a rota da Grécia ganhou mais adesão e as chegadas a Itália por via marítimas diminuíram significativamente. Segundo Pascale Moreau, do aCNUR, o número de travessias da Líbia para Itália (21,7 mil pessoas) foi o mais baixo para este período, nos últimos quatro anos. Já na Grécia, houve um aumento de chegadas por terra e por mar. Em setembro, chegaram à costa grega 4,8 mil pessoas, o número mensal mais alto desde março de 2016. Registou-se ainda um aumento de 90 por cento nas chegadas por terra e mar a Espanha durante o terceiro trimestre de 2017, comparativamente com igual período do ano passado. a Roménia e o Chipre foram outros dos destinos muito procurados, desde o início do ano. apesar da redução nas travessias pela rota do Mediterrâneo Central, Pascale Moreau refere que milhares de pessoas continuam a tentar fazer viagens desesperadas e perigosas para a Europa. até 20 de novembro, estima-se que perto de 3. 000 pessoas morreram ou desapareceram no mar e pelo menos 57 perderam a vida em rotas terrestres em direção à Europa.