Organização Mundial de Saúde detetou altos í­ndices de contaminação nos poços dentro dos campos de refugiados rohingya, no Bangladesh. Os acampamentos acolhem mais de 800 mil pessoas
Organização Mundial de Saúde detetou altos í­ndices de contaminação nos poços dentro dos campos de refugiados rohingya, no Bangladesh. Os acampamentos acolhem mais de 800 mil pessoas O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) está a trabalhar em conjunto com as autoridades do Bangladesh, para tentar travar os altos índices de contaminação com a bactéria E. coli nos poços de água dos campos de refugiados rohingya, na região de Cox”s Bazar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 62 por cento da água disponibilizada às famílias deslocadas pode estar contaminada, o que poderá estar na origem do aumento de casos de diarreia aguda, e até de algumas mortes. Entre 25 de agosto e 11 de novembro, foram registados mais de 39 mil casos de contaminação, que provocaram 10 mortes. Mais de 40 por cento dos casos manifestaram-se em crianças com menos de cinco anos. Christophe Boulierac, porta-voz da UNICEF, sublinhou que uma das prioridades da agência na resposta à crise de refugiados rohingya tem sido o fornecimento de água potável, tendo sido aumentadas também as ações para distribuir purificadores, para tratar a água nas casas, e promover práticas de higiene.