Os jovens representam mais de 35 por cento da população desempregada no mundo. E as previsões da Organização Internacional do Trabalho apontam para uma subida desta taxa em 2018
Os jovens representam mais de 35 por cento da população desempregada no mundo. E as previsões da Organização Internacional do Trabalho apontam para uma subida desta taxa em 2018 a persistência do desemprego e a falta de oportunidades de qualidade continuam a dificultar a procura de trabalho decente entre os jovens, revela o mais recente relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê um aumento da taxa de desemprego juvenil para 2018. O mercado de trabalho na Europa, américa do Norte e África Subsariana, registou melhorias entre 2010 e 2016, mas, em contrapartida, verificou-se um aumento considerável do desemprego juvenil no norte de África, nos Estados árabes, américa Latina e Caraíbas. Em média, as pessoas jovens são três vezes mais propensas a estar desempregadas do que os adultos, e este número quase não se alterou nos últimos 10 anos, o que demonstra os grandes desafios que enfrentam os mais novos para entrar no mercado laboral, referiu azita Berar awad, diretora do departamento de emprego da OIT. O documento assinala ainda as persistentes vulnerabilidades que afetam aos mulheres jovens no mercado de trabalho. Dos 21,8 por cento dos jovens que não estão empregados nem estão a estudar ou em formação, mais de três quartos são do sexo feminino. Para a OIT, o problema do emprego juvenil não consiste só em criar mais oportunidades, mas também em melhorar a qualidade do trabalho. Neste sentido, a organização recomenda a constituição de associações que intensifiquem a ação a favor do emprego juvenil, em sintonia com a agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.