Instituto Nacional de Investigação agronómica vai disponibilizar duas mil toneladas de sementes das principais culturas do país, a partir das quais serão produzidas sementes certificadas para entregar aos produtores
Instituto Nacional de Investigação agronómica vai disponibilizar duas mil toneladas de sementes das principais culturas do país, a partir das quais serão produzidas sementes certificadas para entregar aos produtores O governo moçambicano quer deixar de importar sementes básicas das principais culturas no país, já a partir da campanha 2017/2018, com o objetivo de reduzir os preços das sementes certificadas no mercado nacional e garantir que um maior número de produtores tem acesso a produtos de qualidade. Segundo David Mariote, chefe do departamento da Unidade da Semente Básica do Instituto Nacional de Investigação agronómica (IIaM), vão ser disponibilizadas às 42 empresas produtoras de semente certificada registadas no país, duas mil toneladas de sementes básicas das principais culturas, com destaque para os cereais e as leguminosas, a partir das quais podem ser produzidas sementes certificadas para distribuição aos produtores. além das sementes básicas de milho, mapira, soja, feijão e hortícolas, o IIaM vai ainda disponibilizar, na atual campanha, 12 milhões de estacas de mandioca, duas mil ramas de batata doce, e uma quantidade não especificada de sementes hortícolas. O projeto conta com o apoio técnico e financeiro de várias instituições e organizações internacionais que operam no país. Em declarações à imprensa local, Mariote explicou que o país necessita de 467 mil toneladas de sementes certificadas para fornecer aos mais de quatro milhões de produtores ativos registados. Deste total, 50 mil toneladas correspondem a sementes de milho, 237 mil de arroz e 180 mil de feijão nhemba, feijão vulgar e amendoim.