a equipa enviada pelos Estados Unidos para tentar resolver o problema fronteiriço entre a Eritreia e a Etiópia não teve autorização do presidente eritreu para visitar a zona fronteiriça disputada.
a equipa enviada pelos Estados Unidos para tentar resolver o problema fronteiriço entre a Eritreia e a Etiópia não teve autorização do presidente eritreu para visitar a zona fronteiriça disputada. Isaias afewerki, presidente eritreu, recusou permitir que os diplomatas e militares norte-americanos visitassem a área fronteiriça. Insistiu que não há nada para discutir e a Etiópia deve cumprir o que ficou estabelecido no acordo de 2002. De acordo com diplomatas eritreus esta recusa é um modo de reafirmar a importância do acordo de 2002. a missão norte-americana vai assim visitar primeiro a Etiópia. Esta missão é vista por muitos como a última oportunidade para evitar a guerra.
O conselho de segurança das Nações Unidas está a considerar a possibilidade de reduzir o número de soldados de paz que actualmente separam milhares de tropas dos dois países que foram mandadas para a zona fronteiriça, aumentando o medo de que a guerra recomece. Há um mês, a Eritreia ordenou que os soldados de paz das Nações Unidas, provenientes dos países ocidentais, abandonassem a zona de segurança fronteiriça.
Os dois países vizinhos lutaram uma custosa guerra entre 1997 e 2000, que terminou com a assinatura de um acordo de paz no qual ambas as partes se comprometeram a aceitar a decisão de uma comissão independente que demarcou a fronteira.
Porém, a Etiópia não retirou as suas tropas da disputada cidade de Badme, que a comissão entregou à Eritreia. O governo eritreu pede que a comunidade internacional faça pressão sobre a Etiópia para que cumpra o que foi acordado.