até 2019, o governo moçambicano espera distribuir mais de 155 mil carteiras escolares fabricadas a partir de madeira confiscada, numa operação de combate ao abate de árvores ilegal
até 2019, o governo moçambicano espera distribuir mais de 155 mil carteiras escolares fabricadas a partir de madeira confiscada, numa operação de combate ao abate de árvores ilegal Numa primeira fase serão construídas 2. 500 carteiras escolares, mas até 2019, o governo de Moçambique espera distribuir mais de 155 mil equipamentos semelhantes pelas escolas da província central da Zambézia, e garantir que todos os alunos poderão assistir às aulas de forma mais confortável. O fabrico dos equipamentos foi adjudicado a uma empresa local, através de concurso público, e terá como matéria prima a madeira apreendida durante a Operação Tronco, desencadeada em março último, com o objetivo de combater o abate ilegal de árvores, informou o diretor provincial da Terra, ambiente e Desenvolvimento Rural da Zambézia, Diogo Borges. Se todos os alunos estudarem em condições adequadas têm mais possibilidades de melhorar a caligrafia e escrita, bem como evitar que apanhem doenças durante as aulas pelo facto de estarem sentados no chão, por vezes húmido devido às condições atmosféricas, sublinhou o responsável. Durante a operação de fiscalização, centrada nos distritos de Quelimane, Nicoadala, Mocuba, Mocubela, Maganja da Costa e Mopeia, foram apreendidos mais de 5. 000 toros de madeira. É com essa madeira que serão produzidas de forma faseada as carteiras escolares que serão colocadas à disposição dos alunos.