Painéis foto voltaicos vão reduzir a emissão de dióxido de carbono em 13 mil toneladas por metro ao ano e permitir uma poupança de 4,6 milhões de euros, que podem ser investidos em assistência humanitária
Painéis foto voltaicos vão reduzir a emissão de dióxido de carbono em 13 mil toneladas por metro ao ano e permitir uma poupança de 4,6 milhões de euros, que podem ser investidos em assistência humanitária O maior parque fotovoltaico construído num campo de refugiados foi inaugurado esta semana em Zaatari, na Jordânia, garantindo melhores condições de vida aos mais de 80 mil refugiados sírios que ali vivem, menos emissão de dióxido de carbono e menos gastos com a produção de energia. Financiado pelo governo alemão e pelo Banco alemão de desenvolvimento, o projeto permitirá reduzir a emissão de gases nocivos para o ambiente em 13 mil toneladas por metro ao ano, o que equivale a 30 mil barris de petróleo. E significará uma poupança de cerca de 4,6 milhões de euros, que poderão ser investidos em assistência humanitária. Segundo Stefano Severe, representante do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) na Jordânia, o parque solar irá ajudar a manter a assistência aos 650 mil refugiados sírios registados no país. Vai diminuir muito os gastos com energia, que serão reinvestidos noutras necessidades urgentes, sublinhou o responsável. O alto custo para iluminar o campo obrigava ao racionamento da eletricidade. agora, as famílias poderão ter mais horas com energia, o que permitirá a realização das tarefas diárias até mais tarde e que as crianças possam estudar à noite, ou ficarem por casa a ver televisão.