Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura lança guia para ajudar os líderes políticos, gestores de programas e agricultores a seguirem práticas sustentáveis
Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura lança guia para ajudar os líderes políticos, gestores de programas e agricultores a seguirem práticas sustentáveis Consciente de que nenhum outro setor é mais sensível do que a agricultura às alterações climáticas, e que nenhum outro setor tem o potencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FaO) lançou um manual sobre agricultura inteligente, do ponto de vista climático, para ajudar líderes e agricultores a adotarem práticas sustentáveis e contribuírem para a redução de gases nocivos à camada do ozono. O mundo precisa produzir mais 50 por cento de comida para alimentar quase 10 mil milhões de pessoas em 2050 e encontrar uma forma de fazê-lo apenas com uma quarta parte das emissões de carbono per capita atuais, alertou René Castro, subdiretor-geral da FaO. O clima extremo também afeta desproporcionalmente os pequenos agricultores, pastores e pescadores, que ainda proporcionam a maior parte dos alimentos do planeta. Os programas de desenvolvimento sustentável propostos no manual também servem para reduzir as emissões de gases e proteger as comunidades.