Decorreu em Torres Novas, na casa das Irmãs de São José de Cluny, a assembleia anual dos animadores Missionários ad Gentes (aNIMaG) e dos Institutos Missionários ad Gentes (IMaG), em Portugal.
Decorreu em Torres Novas, na casa das Irmãs de São José de Cluny, a assembleia anual dos animadores Missionários ad Gentes (aNIMaG) e dos Institutos Missionários ad Gentes (IMaG), em Portugal. Participaram 55 missionários, entre padres, irmãs e leigos, provenientes de diferentes lugares do país, pertencentes aos institutos e congregações religiosas missionárias. O tema que os organizadores escolheram para a reflexão e formação foi Ecologia e missão.
Helena de Freitas, cátedra Unesco em biodiversidade e conservação para o desenvolvimento sustentável, da Universidade de Coimbra, falou sobre a a questão ecológica: contornos e perspetivas, onde desafiou os participantes a mudarem seus hábitos de vida e desenvolverem a cultura da ecologia integral, que é uma reflexão tirada da Laudato si, do Papa Francisco.
Citando a encíclica papal, realçou que o Papa sublinha a importância de uma abordagem integral para combater a pobreza e ao mesmo tempo cuidar da natureza. a análise dos problemas ambientais é inseparável da análise dos contextos humanos, familiares, laborais, urbanos, e da relação de cada pessoa consigo mesma. (Laudato Si). Já antónio Martins, sacerdote e professor da Universidade Católica Portuguesa, falou sobre o tema, Ecologia e missão da Igreja, onde levou os participantes a refletirem sobre os quatro paradigmas atuais e eclesiásticos na missão da Igreja; a crise ecológica, a ecologia integral, a consciência científica, e a conversão ecológica. O docente concluiu que tudo está interligado, quando se trata da ecologia, todos os saberes se complementam e que a vida precisa ser salva, porém para salvar à vida precisamos aprender a viver na casa comum que é o nosso planeta.