Se o acesso aéreo, marí­timo e terrestre não for reaberto, o responsável da agência das Nações Unidas para os assuntos Humanitários teme que o país fique mergulhado numa crise sem precedentes
Se o acesso aéreo, marí­timo e terrestre não for reaberto, o responsável da agência das Nações Unidas para os assuntos Humanitários teme que o país fique mergulhado numa crise sem precedentes O subsecretário-geral das Nações Unidas para os assuntos Humanitários, Mark Lowcock, alertou o Conselho de Segurança da organização para a crise de fome que ameaça o Iémen, caso não seja reaberto o acesso aéreo, marítimo e terrestre às ajudas humanitárias. Será a maior fome que o mundo já viu em décadas, com milhões de vítimas, afirmou o responsável. as operações humanitárias para o Iémen foram bloqueadas, devido ao encerramento dos portos aéreos e marítimos, após a morte de um príncipe saudita e sete outras pessoas na queda de um helicóptero perto da fronteira com a arábia Saudita, país que lidera a coligação que atua no conflito iemenita. Para evitar uma tragédia, Lowcock pediu a retomada imediata dos serviços aéreos regulares da ONU e de outros parceiros humanitários para Sanaa e Áden, seguida de uma garantia clara e imediata de que não haverá outras interrupções desses serviços. O responsável referiu ainda um acordo sobre o posicionamento do navio do Programa alimentar Mundial (PaM), na costa de Áden, com garantias de que as funções que ele apoia não serão mais interrompidas; e a retomada imediata do acesso humanitário e comercial a todos os portos marítimos do Iémen, especialmente para comida, combustível, medicamentos e outros bens essenciais.