Uma paróquia católica na Indonésia organizou-se e está a apoiar activamente as vítimas das cheias de 2 de Janeiro, segundo informação da agência asiaNews.
Uma paróquia católica na Indonésia organizou-se e está a apoiar activamente as vítimas das cheias de 2 de Janeiro, segundo informação da agência asiaNews. a igreja de S. José está “cheia de paroquianos empenhados em ajudar as pessoas atingidas pelas cheias distribuindo comida, medicamentos e cobertores”, disse o padre carmelita Jack Hugo Susdiyanto. “Imediatamente depois das cheias”, um grupo de voluntários da paróquia recolheu ajuda para distribuir e começou a limpar mais de um metro de altura de lama que invadiu a terra.
Um centro de ajuda interreligioso foi organizado pela igreja local para reunir as ofertas. a maior organização muçulmana indonésia, Nahdlatul Ulama, está a ajudar na distribuição das ofertas entre as vítimas, que vivem agora em tendas.
“Estamos a ajudar mais de mil pessoas que vivem em acomodações provisórias”, disse o pároco. “Fazemos visitas para observar as condições em que vivem”. ao lado dos paroquianos, muitas organizações católicas estão a ajudar. Depois da primeira fase da emergência, a reabilitação das vítimas tornou-se no principal problema. O p. Susdiyanto falou com os psicólogos da zona, que já se afirmaram prontos para ajudar a aliviar o trauma provocado pelas cheias.
Um trabalho semelhante está a ser realizado pelos católicos da igreja de S. antónio, em Banjarnegar. aqui os paroquianos, liderados pelopároco Martin Maryoto, estão a ajudar os habitantes de Sierra Village, onde as deslocações de terras provocadas pela chuva mataram 76 pessoas, 521 habitantes continuam desaparecidos. Em poucas horas já os paroquianos estavam a reunir ajuda de emergência e colocando em execução um programa humanitário concordado comas autoridades locais.
“Temos tido muitas doações”, disse o p. Maryoto. “mas os meus paroquianos vãoconcentrar-se na procura de casa para os que foram deslocados. a Conferência Episcopal Indonésia também se comprometeu com esta missão: o p. Stephen Bijanto, director executivo da Comissão para o Desenvolvimento Sócio-económico, informou que já foram reservados fundos para apoiar o realojamento dos sobreviventes.