Presentes na Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, os ativistas recordaram que a sabedoria dos povos indígenas, sobretudo das mulheres, deveria ser mais aproveitada para fazer face às alterações do clima
Presentes na Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, os ativistas recordaram que a sabedoria dos povos indígenas, sobretudo das mulheres, deveria ser mais aproveitada para fazer face às alterações do clima Um grupo de ativistas indígenas peruanos aproveitou a presença da Conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, que decorre em Bona, alemanha, para reivindicar a utilidade dos seus conhecimentos ancestrais na preservação do ambiente e na adaptação às mudanças do clima. Não queremos que as pessoas falem só de mudanças climáticas, mas de uma catástrofe climática. Que podemos fazer? Há alternativas, especialmente dos povos indígenas e da sabedoria das mulheres indígenas, afirmou Roberto Espinoza, da associação Interétnica de Desenvolvimento da Selva Peruana (aIDESEP). No Peru há cerca de 13 milhões de indígenas e segundo os dirigentes da aIDESEP está amplamente demonstrado que os seus territórios são fundamentais para a conservação dos bosques. Nessas terras, a desflorestação é mínima, menos até que em áreas protegidas. Necessitamos de uma reflorestação a partir da sabedoria sobre a natureza dos nossos povos, com métodos mais apropriados e melhor adaptados à regeneração natural dos solos do amazonas, sublinhou Jammek Manikusi, membro da aIDESEP, e um dos ativistas preocupados com o aumento da plantação de pinheiro e eucalipto.