a lei internacional proí­be ataques a alvos civis, mas têm-se registado vários bombardeamentos a infraestruturas que não estão relacionadas com as forças militares
a lei internacional proí­be ataques a alvos civis, mas têm-se registado vários bombardeamentos a infraestruturas que não estão relacionadas com as forças militares Mais de 30 pessoas morreram e pelo menos duas dezenas ficaram feridas na sequência de vários ataques a alvos civis, a semana passada, no Iémen. a agência das Nações Unidas para os Direitos Humanos já manifestou preocupação com as consequências dos bombardeamentos, atribuídos à coligação liderada pela arábia Saudita. Um dos ataques, segundo os responsáveis da ONU, ocorreu num mercado aberto, na região de Saada, e provocou a morte a vários vendedores e a um hóspede de um hotel. Há ainda o registo de uma ofensiva a uma fazenda da mesma região, que vitimou sete membros da mesma família, e de um atentado em Taizz, onde morreram pelo menos cinco crianças que brincavam na rua. a lei internacional proíbe ataques a alvos civis e obriga todas as partes a proteger a população. Neste sentido, o alto comissário para os Direitos Humanos da ONU, Zeid al Hussein, anunciou para breve a nomeação de um grupo de peritos para apurar a existência de violações cometidas num conflito que já provocou mais de 5. 000 mortos.