a concentração de dióxido de carbono na atmosfera é cada vez maior, o nível do mar continua a aumentar, assim com a acidificação dos oceanos, alerta a Organização Mundial de Meteorologia
a concentração de dióxido de carbono na atmosfera é cada vez maior, o nível do mar continua a aumentar, assim com a acidificação dos oceanos, alerta a Organização Mundial de Meteorologia O ano de 2017 será, muito provavelmente, um dos três mais quentes da história, com muitos acontecimentos de forte impacto, como grandes furacões, inundações, ondas de calor e seca, segundo dados revelados pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática que decorre em Bona, na alemanha. Na declaração sobre o Estado do Clima, a agência refere que, devido ao forte fenómeno El Nino, é provável que 2016 continue a ser o ano mais quente registado até agora, com 2017 e 2015 a surgir em segundo ou terceiro lugar. O período entre 2013 e 2017 deverá ficar para a história como o mais quente de sempre. Os eventos climáticos extremos estão a afetar também a segurança alimentar de milhões de pessoas, sobretudo as mais vulneráveis. Um estudo da Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FaO) concluiu que nos países em desenvolvimento, a produção agrícola e pesqueira representa 26 por cento de todas as perdas relacionadas com tempestades, enchentes e seca. Em 2016, 23,5 milhões de pessoas foram deslocadas dentro dos seus países devido desastres relacionados com o clima, a maioria na região da Ásia-Pacífico. Na Somália, mais de 760 mil deslocados internos foram registados, de acordo com a agência da ONU para Refugiados (aCNUR) e a Organização Internacional para Migrações (OIM).