Estudo do Fórum Económico Mundial analisou a diferença de tratamento de géneros em 144 países, nas áreas do trabalho, educação, saúde e Política. Se o ritmo atual se mantiver são precisos 217 anos para se atingir a igualdade
Estudo do Fórum Económico Mundial analisou a diferença de tratamento de géneros em 144 países, nas áreas do trabalho, educação, saúde e Política. Se o ritmo atual se mantiver são precisos 217 anos para se atingir a igualdade as desigualdades entre homens e mulheres voltaram a aumentar este ano, pela primeira vez depois de uma década de avanços em matéria de paridade entre sexos, segundo o mais recente estudo do Fórum Económico Mundial (FEM). Os dados resultam da análise às diferenças entre sexos no mundo do trabalho, educação, saúde e política, realizada em 144 países. Segundo os autores da investigação, se o ritmo atual se mantiver, as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho não irão desaparecer antes de 2234, quando o ano passado se falava num horizonte de 170 anos para alcançar esse objetivo. Globalmente, o ano de 2017 marca uma pausa, depois de uma década de avanços lentos mas constantes em matéria de melhoria da igualdade entre sexos, já que a distância à escala mundial cresceu pela primeira vez desde a publicação do primeiro relatório, em 2016, referem os responsáveis do FEM. a Europa ocidental mantém-se como a região mais avançada em matéria de redução de desigualdades, enquanto o Médio Oriente e África do Norte surgem como as piores classificadas. Entre os países do G20, a França ocupa o primeiro lugar em matéria de paridade, seguida da alemanha, Reino Unido, Canadá, África do Sul e argentina.