Centenas de requerentes de asilo barricaram-se no acampamento, que está sem água, eletricidade e mantimentos. ONU pede ao governo que tome medidas para evitar uma «emergência humanitária»
Centenas de requerentes de asilo barricaram-se no acampamento, que está sem água, eletricidade e mantimentos. ONU pede ao governo que tome medidas para evitar uma «emergência humanitária» a agência das Nações Unidas para os Refugiados lançou um apelo ao governo australiano para que seja evitada uma situação de emergência humanitária no campo de detenção da ilha de Manus, na Papua Nova Guiné, encerrado por questões legais. O centro foi instalado pela austrália para acolher os refugiados enquanto aguardam por uma resposta ao pedido de asilo, mas foi encerrado esta semana, por contrariar a Constituição da Papua Nova Guiné. as autoridades cortaram o abastecimento de água e eletricidade ao acampamento e os migrantes foram convidados a deslocar-se para centros de transição. Porém, 600 homens barricaram-se no centro de acolhimento, e recusam abandonar o espaço por não se sentirem seguros. a situação é cada vez mais tensa e instável. Reiteramos o pedido para que se evite uma situação de emergência humanitária na ilha de Manus, apelam os responsáveis do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), salientando que já há refugiados a escavar o solo para encontrarem água.